De 2019 a 2023, o número de domicílios com abastecimento de água pela rede geral no Brasil passou de 60,4 milhões para 66,7 milhões, um crescimento de 10,4%. Em 2023, 85,9% dos domicílios brasileiros estavam conectados à rede de água.
O sistema de esgotamento sanitário também avançou: o número de domicílios atendidos cresceu 12,9% no mesmo período, passando de 47,8 milhões para 54 milhões, alcançando 69,9% dos lares brasileiros em 2023. A expansão na rede de saneamento brasileira foi possível com investimentos de R$ 84 bilhões. Somente em 2023, o desembolso foi recorde e totalizou R$ 24,7 bilhões.
Os dados fazem parte do Panorama da Participação Privada no Saneamento 2025, divulgado nesta segunda-feira, 25, pela Abcon Sindcon (Associação e Sindicato Nacional das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto), que representa as empresas responsáveis por atender 85% dos municípios brasileiros com serviços de saneamento.
O avanço do saneamento básico no Brasil também pode ser medido em quilômetros. Entre 2019 e 2023, a rede de abastecimento de água cresceu 21%, com a incorporação de 142,3 mil km de novas tubulações. No mesmo período, a rede de esgoto foi ampliada em 55,3 mil km, um aumento de 16%.
Com a aprovação do Marco Legal do Saneamento em 2020, o Brasil passou a ter metas para universalizar os serviços de saneamento até 2033, que prevê que 99% da população tenha acesso à água potável e 90% conte com coleta e tratamento de esgoto.