A preocupação do Palácio do Planalto com a relação com Davi Alcolumbre, futuro presidente do Senado, pode ser medida pela matemática do rateio entre governo e senadores na escolha das diretorias de agências reguladoras. O governo prepara para esta semana um pacotão de cargos a serem divididos com os senadores.
São 27 agências ligadas aos ministérios. A ordem é que, nas agências em que houver dois nomes a serem indicados, um seja do governo e outro do Senado. Quando forem três diretorias, duas serão indicadas por senadores. O acordo é que tudo seja pilotado por Alcolumbre e Rodrigo Pacheco.
Enquanto o governo indica o advogado carioca Wadih Damous, da Secretaria Nacional do Consumidor, para a presidência da Agência Nacional de Saúde (ANS), o senador Otto Alencar (PSD-BA) deve emplacar Artur Watt Neto, consultor jurídico da Pré-Sal Petróleo S/A, como diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP).
No caso da ANS, o segundo cargo vaga em maio. E esse seria indicação dos senadores.
