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PL versus PT: no Senado, vices de Alcolumbre prometem paz, mas não descartam conflito

Eduardo Gomes e Humberto Costa não veem motivo para guerra, embora o bolsonarismo esteja esperando um cochilo da base governista para avançar com a proposta de anistia

Os senadores Eduardo Gomes, do PL, e Humberto Costa, do PT, vice-presidentes do Senado Federal
Renato Orphão/PlatôBR

O amplo leque de apoio que propiciou a volta de Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) ao comando do Senado também resultou na composição de uma mesa diretora diversa, na qual o PL de Jair Bolsonaro tem a 1ª vice-presidência, com o senador Eduardo Gomes (TO), e o PT do presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem a 2ª vice, com o senador Humberto Costa (PE).

Os dois prometem paz, mas não descartam a possibilidade de conflito, principalmente na questão que hoje mais divide a direita e a esquerda (e, claro, seus partidos em particular): a anistia aos envolvidos na tentativa de golpe de Estado entre 2022 e 2023.

Os dois senadores, que se dizem amigos apesar das posições políticas antagônicas, falaram ao PlatôBR. Eduardo Gomes defende a anistia e entende que a matéria só deve chegar ao plenário após uma articulação com os demais líderes. Humberto Costa, por sua vez, queixa-se do que chama de "falta de respeito" de Jair Bolsonaro ao dizer que Gomes, que tem prioridade para assumir a cadeira de presidente na ausência de Alcolumbre, pautará o assunto quando estiver interinamente no posto.

Assista:

O PlatôBR montou um estúdio dentro do Congresso Nacional para acompanhar de perto as eleições para as presidências da Câmara e do Senado e entrevistar alguns dos principais personagens envolvidos. Assista aos nossos conteúdos em vídeo aqui.

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