O livro “Samba de roda”, de Juliana Barreto Farias, mostra um retrato da cultura ancestral do Recôncavo Baiano. O romance destaca a importância do samba de roda, manifestação cultural criada pelos africanos escravizados e reconhecida como um dos símbolos da identidade brasileira.
Ilustrado por Gabriel Gabiru, a narrativa se desenrola durante a celebração do centenário de Mãe Cininha, matriarca da comunidade Uaipi. Enquanto amigos e familiares se preparam para os ensaios, personagens como Caipora e Marujo, integrantes da comunidade, observam a mata, acrescentando mistério à história.
O livro busca transportar o leitor para o universo das rodas de samba, onde música, dança e tradição se entrelaçam. Elementos como a umbigada e o miudinho — elementos de danças afro-brasileiras — reforçam a expressão cultural do samba de roda do Recôncavo.