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Falta de unidade no PT é vitrine ruim para missão de Gleisi de unificar base

Falta de consenso no PT sobre candidatura a presidente dificulta vida de Gleisi Hoffmann, que precisa cuidar da base

Renato Araújo/Câmara dos Deputados
Renato Araújo/Câmara dos Deputados

Sair da presidência do PT deixando para trás um ambiente conflagrado é uma vitrine ruim para Gleisi Hoffmann e sua missão de unificar a base aliada para a governabilidade.

O racha nasceu da resistência a um petista de São Paulo para presidir a legenda, Edinho Silva, ex-prefeito de Araraquara (SP), parte do PT vem tentando criar um ambiente para outra candidatura. Ensaiaram o nome de José Guimarães, que também se interessou, mas a possibilidade refugou. Gleisi também é adepta da tese de que deveria ser um nordestino na presidência do PT.

A agora ex-presidente do partido, claro, não é a única responsável pela situação, mas defensores de Edinho vêm observando que também não tem feito nada para costurar a unidade. Na semana passada, organizou uma reunião com Lula que seria para pacificar, mas acabou dando corpo à cisão.

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