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PF investiga se caminhoneiro que atacou posto policial agiu sozinho

Bêbado, o caminhoneiro preso disse que fez terrorismo para defender Bolsonaro

Foto: Reprodução/Internet
Foto: Reprodução/Internet

A PF está investigando se o homem detido por tentar jogar seu caminhão contra as instalações de um posto da Polícia Rodoviária Federal no Recanto das Emas, no Distrito Federal, agiu sozinho ou se foi uma ação articulada. Detido na madrugada desta quarta-feira, 26, o caminhoneiro, que estava embriagado, disse estar cometendo um ato de terrorismo em protesto contra o julgamento da denúncia contra Jair Bolsonaro no STF.

“O próprio motorista afirma que foi um ato terrorista, mas as investigações da Polícia Federal irão revelar se teve mais gente envolvida e se foi algo planejado ou um ato isolado”, disse o ministro Ricardo Lewandowski no lançamento do Observatório Brasileiro de Informações sobre Drogas (OBID), nesta quarta-feira, 26.

Na ação, o caminhoneiro danificou duas viaturas policiais eo  bafômetro detectou que ele estava bêbado. Ele foi preso em flagrante por dano qualificado e embriaguez ao volante. Como tentou subornar os policiais, foi preso também por corrupção ativa e teve o caminhão e cerca de R$ 15 mil apreendidos pela polícia.

Um vídeo divulgado nas redes sociais mostra o homem, sem camisa, afirmando que executou um atentado terrorista porque "os caras querem prender o Bolsonaro [sic]".

Por unanimidade, o ex-presidente e mais sete pessoas ligadas a ele, entre eles o general Braga Netto, foram colocados no banco dos réus pelo STF nesta quarta e vão responder pelo crime de golpe de Estado, entre outros.

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