Pelas ponderações feitas no julgamento das denúncias contra Jair Bolsonaro e outros sete acusados de tentativa de golpe, Luiz Fux ganhou relevância no STF e no debate jurídico e político no país. No ponto mais significativo, provocou um recuo do ministro Alexandre de Moraes em relação à cabeleireira Débora Rodrigues, presa desde o ano passado sob a acusação de ter pichado a estátua da Justiça com a frase “Perdeu Mané” no dia 8 de janeiro de 2023.
Um pedido de vista do processo de algumas considerações feitas por Fux sobre o tempo de prisão levaram Moraes a conceder prisão domiciliar para Débora. Em outros momentos, Fux questionou a realização do julgamento na Primeira Turma - e não no plenário - e discordou de encaminhamentos relacionados ao delator Mauro Cid. Pelas intervenções no caso, assumiu o papel de contraponto às posições majoritárias da Primeira Turma do STF.