Enquanto o MBL comemora ter juntado as assinaturas para criar seu próprio partido, o Missão, um ex-vereador fluminense tenta montar seu próprio partido conservador, o Direita Brasil. Ele já conseguiu autorização do TSE para colher as assinaturas. Essas iniciativas de criação de legendas ocorre em meio ao encolhimento no número de agremiações, com as fusões e federações que atingem todas as linhas ideológicas.

Ainda sem as mais de 547 mil assinaturas necessárias, o idealizador do Direita Brasil, Marco Antonio Ramos, sonha alto. Quer lançar candidatos a governador pelo país na eleição do ano que vem. Para isso, projeta, com uma campanha de internet, alcançar os apoiadores necessários até o final deste ano. Nos mesmos moldes dos criadores do Missão, ele espera mobilizar coletores de assinaturas pelos estados.

Desconhecido da política nacional — diferentemente dos líderes do MBL — o pai do Direita Brasil fez carreira política na cidade de Iguaba Grande, um dos municípios turísticos da Região dos Lagos. Foi presidente da Câmara e secretário municipal. Empresário, ele faz parte da Ordem Demolay, ligada à Maçonaria.

No site do Direita Brasil, um dos slogans lembra os petistas. Pois é. O site fala em “Construir um Novo Brasil”. No PT, o grupo do qual faz parte Lula, Gleisi e alta cúpula do Planalto se chama Construindo um Novo Brasil (CNB).