Um clássico do teatro de Arthur Miller, com diversas produções na Broadway e adaptações para o cinema, deve ganhar em 2026 uma nova versão brasileira: “A morte do caixeiro viajante”.
Dirigido, traduzido e adaptado por Rodrigo França, ativista pelos direitos da população negra no Brasil, o espetáculo terá o elenco composto inteiramente por atores pretos. Ailton Graça vai interpretar o protagonista, Willy Loman, caixeiro viajante que luta para encontrar seu lugar no mundo e dar sentido à sua vida. Isabel Fillardis também estará em cena.
Na nova montagem brasileira da peça, as lutas, dificuldades e desigualdades enfrentadas pela população negra se somarão às adversidades vividas por Loman.
Estão previstas inicialmente temporadas em São Paulo e no Rio de Janeiro, com dois meses cada, e apresentações em Belo Horizonte, Uberlândia, Belém, São Luís e Vitória.
O espetáculo capitaneado por França, com direção de produção de Bruna Dornellas e Wesley Telles, será a quarta montagem brasileira de “A morte do caixeiro viajante”. As versões anteriores foram aos palcos em 1951, com Jayme Costa; em 1977, com Paulo Autran e Nathalia Timberg; e em 2003, com Marco Nanini.
Na Broadway, o texto de Arthur Miller, de 1949, já baseou sete produções premiadas. A peça também já foi encenada em países como Reino Unido, Alemanha, Índia e China.