A candidatura de Cláudio Castro ao Senado em 2026 está ameaçada após a confusão política que seu candidato à sucessão, Rodrigo Bacellar, arranjou na última semana.
Enquanto governador interino, o presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, Rodrigo Bacellar, exonerou seu rival político Washington Reis da Secretaria de Transportes do governo.
Bacellar não comunicou a Castro, o chefe do Executivo fluminense, e tampouco pediu autorização para exonerar o secretário. Ex-prefeito de Caxias, Reis quer ser candidato ao governo contra Bacellar.
Após a exoneração, que foi considerada pelos políticos do Rio como um “ato autoritário” e “anti política”, Flávio Bolsonaro pediu para que Castro cancelasse a exoneração e que Reis retornasse ao governo.
O governador, no entanto, não assegurou que vai cumprir o pedido de Flávio, o que vem colocando em xeque a candidatura de Castro ao Senado em 2026.
Entre as lideranças do PL, a leitura é que o chefe do Executivo fluminense vai escancarar submissão ao presidente da Alerj e seu candidato à sucessão. No partido, o cenário mostra fraqueza política em Castro.
Quem está torcendo para que o imbróglio não se resolva é Carlos Portinho, que luta pela segunda vaga ao Senado pelo Rio de Janeiro com o governador fluminense.