Durante a licença médica do líder do governo no Senado, o petista Jaques Wagner, da Bahia, o atual líder do PT na Casa, Rogério Carvalho, deverá intermediar a votação de propostas, como a PEC dos precatórios e as indicações do governo para agências reguladoras e conselhos nacionais.

Entre os temas, apontam interlocutores no Senado, está a, a PEC dos precatórios (66/23), que dá aos estados e municípios a possibilidade de que paguem suas dívidas judiciais em parcelas menores e com mais prazo.

De grande interesse do governo, pode chegar ao Senado durante a interinidade de Carvalho a proposta de isentar do IR quem ganha até cinco salários-mínimos. O presidente da Câmara, Hugo Motta, do Republicanos da Paraíba, já disse que o tema é prioridade e que deverá ir ao plenário daquela Casa nos próximos dias.

O próprio Jaques Wagner protocolou, na quarta-feira, 13, um projeto, que, em caráter excepcional, retira temporariamente, até o final de 2026, os valores de empréstimos e renúncias fiscais previstos na MP da Soberania dos limites do arcabouço fiscal. O intuito é reduzir os impactos das taxações impostas pelo governo americano.

Ainda na pauta do Senado, as várias indicações de integrantes de agências reguladoras e conselhos.

Carvalho assume a liderança do governo por um período estimado em um mês, em razão de um procedimento médico a que será submetido Jaques, por conta de problemas ósseos no calcanhar e planta do pé. Passa a integrar o grupo de parlamentares que atuam na articulação do Palácio do Palácio com parlamentares, A senadora Augusta Brito, do PT do Ceará, assumiu a liderança do partido na Casa pelo mesmo período.