Depois de dizer que Davi Alcolumbre e Hugo Motta estavam “no radar” de Trump para sanções, Eduardo Bolsonaro disse que “não ameaçou” os presidentes do Senado e da Câmara dos Deputado.
Em entrevista à BBC na última semana, Eduardo disse que caso Motta e Alcolumbre não pautassem a anistia, a Lei Magnitsky poderia ser aplicada contra eles porque os dois estão no radar de Trump.
“Certamente, assim como muitos enxergam o [ex-presidente do Senado] Rodrigo Pacheco (PSD-MG) como uma peça que protegeu esse regime, se no futuro nada for feito, talvez aí a gente tenha também o Alcolumbre e o Hugo Motta figurando nessa posição.
O que eu sei é o seguinte: eles já estão no radar e as autoridades americanas têm uma clara visão do que está acontecendo no Brasil e sabem que, por exemplo, o processo de anistia depende de ser iniciado pela mesa do presidente Hugo Motta”, disse Eduardo à BBC Brasil.
A coluna contou que lideranças do PL advertiram o deputado pelas ameaças devido às consequências no jogo de forças no Congresso Nacional.
Neste sábado, 16, escreveu Eduardo Bolsonaro:
“Não ameacei Hugo Motta e Davi Alcolumbre. […] E como poderia ameaçar se quem aplica sanções — que sim, apoio, — são Donald Trump e Scott Bessent [secretário do Tesouro dos Estados Unidos]”.