O presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), Roberto Ardenghy, disse à coluna que a revisão tarifária em curso tende a reduzir o custo do gás no Brasil.

Para Ardenhgy, a consulta pública aberta pela Agência Nacional do Petróleo para discutir a metodologia de cálculo das tarifas de transporte inaugura uma nova etapa regulatória no setor, com potencial de aliviar a tarifa paga por consumidores e indústria.

O desafio agora é definir quem assume o risco em caso de queda no consumo: transportadores, carregadores ou os próprios consumidores. Soma-se a isso a polêmica sobre ativos já amortizados que continuam sendo remunerados, o que gera sensação de cobrança em duplicidade entre agentes do mercado e consumidores industriais.

A consulta da agência marca a primeira revisão do modelo de remuneração dos gasodutos desde que a Petrobras vendeu as redes da NTS e da TAG. No centro do debate, está a Receita Máxima Permitida — parâmetro que define quanto as transportadoras podem cobrar pelo uso da malha.