O Conselho de Ética da Câmara inicia nesta terça-feira, 23, a análise de um pedido de cassação do mandato de Eduardo Bolsonaro. Na reunião, o colegiado irá formar uma lista tríplice para escolher o relator da representação, apresentada pelo PT em agosto.
No pedido, o partido juntou outras duas representações contra Eduardo por quebra de decoro parlamentar. Os petistas acusam o deputado de atentar contra a soberania nacional e as instituições democráticas.
O PT também quer que Eduardo perca o mandato por não respeitar o prazo máximo da licença parlamentar, de 120 dias. Após o período oficialmente afastado da Câmara, entre março e julho, Eduardo começou a acumular faltas e se aproximava a cada dia da perda do mandato por ausências.
O PL, entretanto, nomeou-o como líder da minoria para evitar a cassação. Conforme o regimento da Câmara, líderes partidários e representantes da Mesa Diretora não acumulam faltas.