De olho no projeto que libera venda de medicamentos isentos de prescrição em supermercados, as indústrias farmacêuticas puxaram uma romaria pelos gabinetes do Senado nos últimos dias. O esforço era para que o texto fosse levado ao plenário da Casa, mas não deu certo.

Faltou apoio. Um recurso que seria entregue à presidência do Senado para levar o projeto ao plenário foi articulado por Luis Carlos Heinze, do PP do Rio Grande do Sul. Contudo, só dois senadores o apoiaram — Hamilton Mourão, do Republicanos do Rio Grande do Sul, e Marcos Pontes, do PL de São Paulo. Diante da baixa adesão, Heinze retirou pedido.

Nos bastidores, as farmacêuticas tentavam levar o caso ao plenário para ressuscitar emendas rejeitadas pelo relator Humberto Costa, do PT de Pernambuco. Entre esses pontos, barrados pelo relator, a proibição de farmácias desenvolverem marcas próprias de remédios.