O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgará nesta terça-feira, 30, os dados da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua) de agosto. O mercado espera uma redução da taxa de desemprego de 5,6% para 5,5%. Caso o resultado se confirme, será o menor patamar desde o início da série histórica, em 2012.
Mesmo com a desaceleração da economia, o mercado de trabalho tem surpreendido com resultados positivos, o que pressiona a inflação e deve manter os juros altos por mais tempo. Os dados da Pnad Contínua apresentam o total de brasileiros, em idade ativa, que trabalham no mercados formal, informal, que estavam desocupados, fora da força de trabalho ou não procuravam emprego.
Já o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgado mensalmente pelo Ministério do Trabalho e Emprego, apresenta o saldo líquido entre admissões e desligamentos de quem tem carteira de trabalho assinada.
Em agosto, o Brasil criou 147.358 postos de trabalho. O resultado foi menor em relação ao mesmo mês de 2024, quando foram contratados 239.069 pessoas no regime celetista.