Lideranças do centrão que apoiam a candidatura de Tarcísio de Freitas classificam como “recuo estratégico” — para não dizer “jogo de cena” — o movimento do governador de São Paulo de reafirmar que é candidato à reeleição, e não à Presidência.
Com o freio na candidatura presidencial de Tarcísio, comunicado pelo próprio a Jair Bolsonaro na segunda-feira, 29, entusiastas de sua candidatura no centrão avaliam que ele reiterou uma posição já conhecida e só reforçou a condição que, desde sempre, é a que o faria entrar na corrida ao Planalto: o endosso de Bolsonaro.
Em entrevista ao PlatôBR, Ciro Nogueira externou essa posição. O chefe do PP disse que, para ele, Tarcísio é o melhor candidato, mas Bolsonaro é quem decidirá.
Entre os aliados do governador em São Paulo céticos com uma aventura presidencial dele, o passo atrás foi visto como importante para demonstrar preocupação e cuidado com problemas do estado, como a segurança pública e a crise do metanol.