No entorno de Eduardo Paes, circulam três nomes que podem compor sua chapa ao governo do Rio de Janeiro em 2026: Jorge Miranda, prefeito de Mesquita; André Português, ex-prefeito de Miguel Pereira; e Rogério Lisboa, ex-prefeito de Nova Iguaçu.

Os três são de partidos da centro-direita fluminense, eleitorado que Paes quer conquistar na próxima eleição. Miranda é filiado ao Podemos, enquanto Português e Lisboa são do PP.

Aliados do prefeito carioca afirmam que o nome para a vice será decidido apenas no apagar das luzes para o início da campanha. A única certeza, até agora, é que Paes não terá uma chapa pura do PSD, como ocorreu na eleição municipal de 2024.

O PT quer indicar o companheiro de chapa de Paes, mas a possibilidade é vista como “improvável”, por ser considerada uma composição que não amplia o eleitorado do prefeito.

Outro líder da política fluminense também deve ter grande influência na escolha da vice de Paes: Washington Reis. Presidente do MDB a nível estadual, Reis tem domínio sobre um dos maiores colégios eleitorais do estado, Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.

Inelegível, Reis poderia indicar alguém para compor a chapa de Eduardo Paes. O político é apoiado por Silas Malafaia, com quem o prefeito trocou afagos públicos recentemente, e é considerado um nome que conseguirá cativar o eleitorado evangélico.