Ronaldo Caiado tem defendido que a melhor estratégia para vencer Lula em 2026 é uma fragmentação da direita em diversas candidaturas no primeiro turno.

Para o governador goiano, pré-candidato pelo União Brasil, a escolha de um só candidato é um plano arriscado, aumentaria as chances de reeleição do petista e facilitaria o trabalho do governo em neutralizar esse nome até a eleição. Caiado entende que o momento de se afunilar os apoios no campo é o segundo turno.

Entre aliados de Jair Bolsonaro, que defendem a unificação da direita sob as ordens do ex-presidente, no entanto, os planos de Caiado têm sido criticados.

Tem até quem lembre a eleição de 1989, a primeira disputa direta para presidente após o fim da ditadura militar, que teve Ronaldo Caiado, Lula e outros 20 candidatos no páreo.

“O governador ainda está com a cabeça em 1989, com aquele monte de candidatos. Mas o Brasil e o Lula de agora não são os mesmos daquela época”, ironizou um líder bolsonarista.

Enquanto seus aliados criticam Caiado, aliás, Bolsonaro não indica a menor pressa para apontar quem vai apoiar em 2026.