Antes de começar a flertar com o PL e levantar bandeira de paz com Cláudio Castro, Eduardo Paes criticou a desordem na coordenação da segurança pública do estado.
Já nesta terça-feira, 28, após o massacre provocado pelas forças de segurança do Rio de Janeiro na operação contra o Comando Vermelho, Paes não repetiu essas críticas. Pelo contrário: apoiou a ação e disse que a população não pode ficar “refém de criminosos”. A operação se tornou a mais letal da história do Brasil com, até agora, 121 mortos.
Em março deste ano, o prefeito disse que a política de segurança de Castro não tem coordenação porque ao menos três secretarias são responsáveis pela área: a de Polícia Militar, a de Polícia Civil e a de Segurança Pública.
Paes fez comentários no mesmo sentido durante toda a sua campanha à Prefeitura em 2024. Em uma ocasião, chegou a dizer que o governador “não cumpria sua função” e que deixou a segurança pública do estado em situação crítica.
Na última semana, Eduardo Paes disse durante um evento que caminharia junto a Cláudio Castro em 2026 por “amor ao Rio de Janeiro”.
