Apesar do otimismo de Lula, no entorno do petista há dúvidas se o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tomará uma decisão rápida sobre a redução das tarifas aplicadas aos produtos brasileiros.
Segundo técnicos do Palácio do Planalto ouvidos pelo PlatôBR, mesmo com a retomada das negociações em nível técnico, a palavra final será inevitavelmente de Trump, que é imprevisível e não dá pistas sobre suas reais intenções.
Ainda não está confirmada a data da próxima reunião presencial, marcada para os Estados Unidos, com o objetivo de avançar nos temas em discussão entre os dois países. Os auxiliares de Lula esperam exigências dos americanos em assuntos relacionados a bigtechs e terras raras.
Pelo lado brasileiro, participam das negociações o ministro Mauro Vieira (Relações Exteriores), o vice-presidente Geraldo Alckmin, que também é ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, o secretário-executivo da mesma pasta, Márcio Elias Rosa, o ministro Fernando Haddad (Fazenda), e o embaixador Audo Faleiro, conselheiro de Lula para assuntos internacionais. Ainda não está definido quem viajará para os EUA.
O governo dos Estados Unidos tem sido representado nas conversas com o Brasil pelo secretário de Estado, Marco Rubio, pelo secretário de Tesouro, Scott Bessent, e pelo representante comercial, Jamieson Greer.
 
 
 
 
 
