Os sindicatos de servidores federais jogaram a toalha sobre a possibilidade de travar a reforma administrativa. A ofensiva das entidades sobre deputados foi uma das mais intensas já realizadas, avaliam líderes sindicais, mas, até o momento, somente 16 deputados recuaram e pediram formalmente para retirar o apoio à proposta.
Pelo regimento da Câmara, a PEC só deixaria de tramitar se 86 dos signatários retirassem suas assinaturas do texto. Entre os que voltaram atrás, há nomes de partidos como MDB, PL, PP, PSD, União Brasil e Republicanos.
Sem conseguir barrar o texto, os sindicatos se voltarão agora a articulações para amenizá-lo. A PEC prevê mudanças como avaliação de desempenho, bônus por metas e restrições à progressão automática.
O relator da proposta, Pedro Paulo, do PSD do Rio de Janeiro, tem dito que Hugo Motta vai levar a PEC para votação direto ao plenário, sem passar por comissão especial e a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), em uma tramitação abreviada.
