Os governadores que se reuniram com Hugo Motta nessa quarta-feira, 12, pediram que seja feito um acordo entre Câmara e Senado para que o PL Antifacção, uma vez aprovado pelos deputados, não fique parado com os senadores.

Relatada pelo secretário licenciado de Segurança Pública de São Paulo e deputado, Guilherme Derrite, a proposta seria votada nessa quarta, mas foi adiada por pressão dos governadores e das bancadas do PL e do PT.

Motta teve uma reunião com Cláudio Castro, Romeu Zema, Jorginho Mello, Ronaldo Caiado e Celina Leão. No encontro, o presidente da Câmara ouviu sugestões ao PL Antifacção, mas principalmente apelos para mais tempo de discussão.

Os governadores pontuaram que, do jeito como está o texto, criticado da direita à esquerda e também pelo Judiciário, o projeto ficaria parado no Senado. Por isso, seria necessário discutir mais a proposta e firmar um acordo com Davi Alcolumbre para dar celeridade à tramitação do PL Antifacção também na Casa que ele preside.

Apesar de Cláudio Castro ter proposto um prazo de 30 dias de discussão, com a realização de audiências públicas envolvendo os três Poderes e bases partidárias, Motta anunciou uma sessão extraordinária na próxima terça-feira com pauta única: o PL Antifacção.