O diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, estará no Congresso na próxima terça-feira, 18, dia em que Hugo Motta pretende colocar em votação, na Câmara, o relatório de Guilherme Derrite sobre o PL Antifacção. O chefe da PF foi convidado pela CPI do Crime Organizado para falar às 9h, assim como Leandro Almada, diretor de Inteligência Policial da PF.
A expectativa entre senadores é que a participação de Rodrigues na CPI ajude na pressão sobre os parlamentares para resguardar as prerrogativas da Polícia Federal e ampliar a defesa do texto do governo sobre o PL Antifacção.
O convite ao diretor-geral da PF partiu de um requerimento do senador Alessandro Vieira, relator da CPI.
Por outro lado, Andrei Rodrigues será submetido a arguições que podem ser espinhosas, partindo de senadores oposicionistas como Flávio Bolsonaro e Magno Malta, membros da comissão.
As entrevistas de Rodrigues a canais de TV, segundo levantamento da Ativaweb publicado pela coluna, foram decisivas para que, nas redes sociais, a PF tivesse 78% de manifestações favoráveis em meio às discussões sobre o projeto de lei.
Apesar de seguidas alterações, que mantiveram prerrogativas da PF, o relatório de Guilherme Derrite continua na berlinda, com críticas da esquerda à direita.
