O ex-diretor-geral da PRF (Polícia Rodoviária Federal) Silvinei Vasques foi preso nesta sexta-feira, 26, no Paraguai, ao tentar embarcar em um voo internacional no aeroporto de Assunção. Condenado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) por participação na trama golpista, ele estava em liberdade provisória e era monitorado por tornozeleira eletrônica. O processo de extradição será definido pelas autoridades brasileiras e paraguaias.

Segundo a Polícia Federal, Silvinei rompeu o equipamento de monitoramento em Santa Catarina e deixou o Brasil por via terrestre. Diante do rompimento da tornozeleira, a corporação comunicou o ministro Alexandre de Moraes, que autorizou a decretação da prisão preventiva.

A detenção ocorreu quando o ex-dirigente da PRF tentou passar pela imigração com um passaporte falso. O destino final da viagem seria El Salvador, com escala no Panamá. As autoridades paraguaias já haviam sido alertadas pela PF brasileira e efetuaram a prisão no aeroporto.

Silvinei foi condenado no último dia 16 a 24 anos e seis meses de prisão pela Primeira Turma do STF, pena que inclui regime inicial fechado. De acordo com a Procuradoria-Geral da República, ele integrava um dos núcleos responsáveis por articular ações para sustentar um golpe de Estado no fim do governo Jair Bolsonaro.