Pegou mal dentro do PSDB a possibilidade, aventada publicamente a partir de janeiro, de que o partido fosse incorporado por outra sigla mais robusta. Embora ainda haja divergências internas sobre a qual partido se unir, os principais líderes tucanos passaram a rechaçar em uníssono a incorporação, dando preferência a uma fusão — que é quando dois partidos se unem e dão origem a um novo.
O prazo inicialmente estipulado para um desfecho sobre o futuro do PSDB, março, será estendido. Com Marconi Perillo e Aécio Neves à frente, os tucanos negociam sem pressa e as articulações podem levar mais alguns meses até uma conclusão.
O partido mantinha tratativas com o PSD, de Gilberto Kassab, e o MDB, de Michel Temer e Baleia Rossi, que se reuniram com Aécio nessa quinta-feira, 20, em São Paulo. Fusões com esses dois partidos, no entanto, são vistas como possibilidades muito remotas. Podemos e Solidariedade são opções mais abertas a uma união nesses moldes, inclusive para uma fusão tripla.