Um total de seis milhões de hectares de Cerrado precisam ser restaurados, extensão que corresponde à metade da meta assumida pelo Brasil no Acordo de Paris, assinado em 2015, e que prevê recuperar 12 milhões de hectares até 2030. Para cumprir o objetivo, o investimento seria de R$ 132 bilhões. O cálculo é do Instituto Escolhas, ONG que faz estudos e análises sobre temas para o desenvolvimento sustentável.
Considerado a “caixa d’água” do país, por abrigar rios que abastecem importantes bacias hidrográficas, o Cerrado apresenta esse preocupante déficit principalmente em Áreas de Preservação Permanente (APP) e Reserva Legal (RL).
O Instituto Escolhas projetou uma série de benefícios decorrentes da restauração, como receita líquida de R$ 781,3 bilhões, geração de 1,8 milhão de empregos, produção de 3,7 bilhões de mudas, 942 milhões de metros cúbicos de madeira e 26,6 milhões de toneladas de alimentos e remoção de 2,38 bilhões de toneladas de gás carbônico da atmosfera.