A artista plástica carioca Tadáskía fez sua primeira exposição individual em um dos mais emblemáticos espaços de arte do mundo, o MoMa, de Nova York, no ano passado. Sua obra passou a fazer parte do acervo do museu.
Aos 32 anos, ela se firma no mundo das artes como um dos nomes mais cortejados da nova geração. Agora, dois de seus trabalhos serão transformados em livros de desenhos e poesia pela editora Cobogó: Tadáskía: ave preta mística, lua coelho negra. O livro é bilíngue.
“Ave preta mística” foi apresentado no MoMa, enquanto “Lua coelho negra” integrou a 35ª Bienal de São Paulo e faz parte do acervo da Pinacoteca do Estado de São Paulo.
Outras obras de Tadáskía se espalham pelo mundo, como Guggenheim Museum, em Nova York, Kadist Foundation, em Paris, e Kunstsammlung Nordrhein-Westfalen (K21), em Düsseldorf.
Mulher negra e trans, Tadáskía foi eleita pela Time uma das cem artistas em ascensão mais influentes do mundo. Assim como escolheu seu nome, a artista atravessa com ancestralidade todo o seu trabalho, seja em pinturas, desenhos ou esculturas. No MoMa, foi a única artista autorizada a pintar diretamente nas paredes do museu.
