O tom da conversa entre Lula e Rodrigo Pacheco, prevista para a próxima quarta-feira, 12, definirá o clima para a indicação de Jorge Messias ao STF.
Aliados de Lula acreditam que o presidente usará o encontro para comunicar a escolha de Messias e reforçar o apoio do PT à eventual candidatura de Pacheco ao governo de Minas Gerais em 2026.
Petistas avaliam que, se Pacheco sair insatisfeito da reunião, a aprovação de Messias no Senado poderá enfrentar resistências. O advogado-geral da União não conta com uma maioria confortável entre os senadores — cenário oposto ao de Pacheco.
Aliados de Lula temem que uma eventual insatisfação pela escolha inclua uma reação de Davi Alcolumbre, principal defensor de Pacheco para a sucessão de Luís Roberto Barroso.
Alcolumbre tem dito que não atuará contra a indicação de Messias, tampouco fará campanha a favor. Uma movimentação contrária poderia abalar a boa relação dele com Lula.
