Em meio à expansão do mercado de capitais, empresas têm buscado reduzir a dependência dos grandes bancos e encontrado outras fontes de financiamento. O movimento ganhou força com a chegada das Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento (SCFIs), categoria que passou por regulamentação do Banco Central neste ano.
As SCFIs podem emitir Letras de Crédito Imobiliário, títulos isentos de imposto de renda, ampliando a competição por financiamento e reduzindo o custo de captação. A mudança tem feito a alegria em gente da Faria Lima, que concentra a maioria dessas SCFIs, como RP Financeira S.A, Cora, Facta Financeira e Multiplike.
Os Fundos de Investimento em Direitos Creditórios, principais instrumentos de crédito fora do sistema bancário, oferecidos pelas SCFIs, acumularam R$ 52,4 bilhões em captação entre janeiro e agosto. Segundo dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), o número representa uma alta de 10,2% em relação ao mesmo período de 2024, quando atraíram cerca de R$ 43,3 bilhões.
