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A nova missão do delegado da PF que investigou mensalão e hackers da Lava Jato

Delegado Luís Flávio Zampronha foi designado como chefe do serviço de repressão ao tráfico de armas, posto estratégico contra facções criminosas

Maria Salim/Câmara dos Deputados
Maria Salim/Câmara dos Deputados

Conhecido pelas investigações que conduziu no escândalo do mensalão, entre 2005 e 2011, e na Operação Spoofing, que mirou os hackers da Operação Lava Jato, em 2019, o delegado da Polícia Federal Luís Flávio Zampronha está de missão nova.

Zampronha foi designado pelo diretor da PF, Andrei Rodrigues, como chefe do serviço de repressão ao tráfico de armas. O posto é estratégico no combate às facções criminosas, que têm no tráfico de armamento um de seus pilares.

O delegado tem experiência na área. Durante o governo Michel Temer, ele chefiou a Divisão de Repressão a Crimes contra o Patrimônio e ao Tráfico de Armas da PF.

O novo cargo de Zampronha é vinculado à Diretoria de Investigação e Combate ao Crime Organizado e à Corrupção (Dicor) da PF. O delegado também já dirigiu a Dicor, responsável por ações que tramitam no STF contra políticos com foro privilegiado, de onde foi demitido em março de 2022, no governo Jair Bolsonaro.

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