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Advogados de suspeitos de tramar golpe vão trabalhar no Carnaval para cumprir prazo

Foi dado prazo de 15 dias para acusados de planejar golpe de Estado apresentarem defesa à denúncia da PGR

Foto: Isac Nóbrega/PR
Foto: Isac Nóbrega/PR

Os prazos para parte dos acusados da trama golpista se defenderem terminam na próxima semana, logo após o Carnaval. Os advogados de Jair Bolsonaro têm até quinta-feira, 6, para fazer isso. Portanto, devem trabalhar durante o feriado para finalizar o documento.

O relator do processo, ministro Alexandre de Moraes, deu prazo de 15 dias para os acusados. O período começa a ser contabilizado a partir da intimação formal aos advogados. O prazo é previsto em lei.

A defesa de Bolsonaro pediu prazo de 83 dias para apresentar a defesa, mas Moraes negou. Segundo os advogados, o acréscimo seria para compensar o tempo que o caso ficou na PGR (Procuradoria-Geral da República) entre a apresentação do relatório final da Polícia Federal e o oferecimento de denúncia ao STF.

Também vão precisar se manifestar até a próxima quinta-feira as defesas do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; Paulo Sergio Nogueira, ex-ministro da Defesa; Alexandre Ramagem, que comandou a PF e a Abin; Anderson Torres, ex-ministro da Justiça; e o general Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República.

Os advogados do almirante Almir Garnier Santos, que foi comandante da Marinha, e de Walter Braga Neto, que também chefiou a Defesa, terão até sexta-feira, 7, para se manifestar. A intimação de ambos ocorreu um dia depois dos outros acusdos.

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