Antes mesmo que Hugo Motta escolhesse Paulinho da Força como relator do projeto da anistia na Câmara — e Paulinho passasse a falar abertamente apenas em reduzir penas de golpistas, escanteando a anistia — o PL já desconfiava que parte do centrão pudesse dar para trás quanto ao texto.
Embora o centrão tenha apoiado a aprovação da urgência do projeto de Marcelo Crivella, na quarta-feira, 17, o partido de Jair Bolsonaro tinha dúvidas, em especial, sobre a adesão de siglas com ministérios no governo Lula ao mérito da anistia.
Se o PL já não tinha certezas antes da escolha de Paulinho, o apoio do centrão subiu definitivamente no telhado com as manifestações e andanças do relator nos últimos dias, que incluem articulações com o STF e o rebatismo do texto como “PL da Dosimetria”.