Embora o inglês seja um diferencial competitivo no mercado de trabalho nacional e global, apenas 13% dos brasileiros que dizem ter algum conhecimento no idioma se consideram fluentes. A maior parte ainda está longe desse nível: 49% se classificam como básicos e 38% como intermediários.

Os dados fazem parte de uma pesquisa nacional com mais de sete mil pessoas, realizada pela Pearson em parceria com a Opinion Box. O levantamento também aponta variações regionais e sociais: o Sul tem o maior índice de fluência, com 16%, enquanto o Norte registra o menor, com 6%. Entre os mais ricos, das classes A e B, 23% afirmam ter fluência, contra 11% na classe C e 10% na classe D.

Entre os principais obstáculos para avançar no idioma estão a falta de dinheiro, de tempo e a dificuldade para consumir conteúdos em inglês, como filmes e séries.

Atualmente, os métodos mais usados para aprender inglês são aplicativos gratuitos, citados por 42% dos entrevistados, e o autoestudo, com 40%. Os cursos presenciais, antes líderes, perderam espaço em relação a 2024, quando apareciam como a principal forma de aprendizado.