Desde que o governo Lula anunciou a MP do ReData, que reduz de 52% para 18% a carga tributária sobre equipamentos de data centers, no dia 17 deste mês, o governo do Rio de Janeiro já recebeu mais de 50 pedidos de instalação dessa infraestrutura.

O estado é visto como atrativo no mercado por reunir energia renovável, sobretudo de fontes hidráulicas e eólicas, e capacidade ociosa em cabos submarinos de fibra óptica que ligam a internet da América do Sul à Europa e aos Estados Unidos.

Com o ReData, o Brasil entrou na briga pelos bilionários investimentos do setor com países vizinhos com regimes tributários mais leves, como Chile e Colômbia, mas ainda há desafios: a tramitação da MP no Congresso e a simplificação de regras de licenciamento e conexão de grandes consumidores de energia.