O setor de planos de saúde viu digitais da Hapvida, maior operadora do Brasil, no esforço da Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge) para tentar questionar e suspender consultas públicas da ANS, que propõem mudanças para o setor — algumas favoráveis aos consumidores.

Em resposta, a ANS emitiu um comunicado, no domingo, 29 de dezembro, dizendo não ver fundamento para suspender a consulta pública em curso, e que seguirá dentro das normas vigentes e da legalidade.

A Abramge é presidida por Gustavo Ribeiro, também diretor da Hapvida.

A tempo: a empresa vem fazendo lobby contra a indicação do petista Wadih Damous, hoje à frente da Secretaria Nacional de Defesa do Consumidor (Senacon), à presidência da ANS.

A Hapvida acumula uma penca de reclamações por descumprimento de liminares que a obrigam a oferecer cobertura médica, assim como de processos pelo não pagamento do chamado “ressarcimento ao SUS”.