Menos de dois meses após abrir capital na Nasdaq, a Aura Minerals já colhe resultados da listagem. O giro médio diário de suas ações, ou seja, o volume negociado em um dia, passou a superar os US$ 10 milhões, nível que atrai investidores de peso global.

Os recursos captados vão financiar projetos-chave de mineração na Guatemala e no Mato Grosso, além da compra do projeto Serra Grande, em Goiás, por US$ 76 milhões, anunciada em junho. A estratégia mira escala: a produção esperada é de 414 mil onças em 2026, salto sobre as 266 mil de 2024.

No Brasil, a liquidez já era suficiente para atender ao investidor pessoa física desde a emissão de certificados negociados no Brasil que representam ações de empresas estrangeiras na B3, em 2020. A valorização do ouro no mercado internacional ajudou a dar tração ao papel da mineradora em Nova York.

No IPO de 16 de julho, a Aura levantou US$ 196,4 milhões, um pouco abaixo da previsão inicial de US$ 210 milhões, vendendo ações a US$ 24,25 cada.