No governo Lula, ainda se fala em encontrar um meio-termo com a Frente Parlamentar da Agropecuária para viabilizar a taxação de títulos isentos, como as Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) e os Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs), alvo de forte resistência no setor.
Com a Fazenda de olho na taxação para reduzir distorções e engordar a arrecadação a partir de 2026, o relator da MP 1303/2025, Carlos Zarattini, do PT, sinaliza disposição para calibrar o texto e tentar evitar atrito com o agro.
O setor, no entanto, indica que não vai arredar pé. À coluna, deputados ligados ao agronegócio foram taxativos: não há margem de negociação e a MP será rechaçada na bancada, que vê nos títulos uma forma de lastro à expansão do agro.
Se o governo insistir, indicam representantes da bancada do agronegócio, pode enfrentar resistência em outras pautas caras a Lula, como a reforma do Imposto de Renda.