Uma integrante da comitiva de senadores que foi aos Estados Unidos para tratar do tarifaço, abertamente boicotada por Eduardo Bolsonaro, está em alta no bolsonarismo e no Centrão para as eleições de 2026: Tereza Cristina.
Os dois grupos veem a senadora sul-mato-grossense, ex-ministra da Agricultura de Jair Bolsonaro, como um bom nome para compor uma chapa presidencial como vice. No Centrão, que inclui o PP, partido de Tereza, circula há tempos a ideia de que ela seja companheira de chapa de Tarcísio de Freitas.
Os defensores do nome da senadora como vice ressaltam, naturalmente, o apoio maciço que ela tem entre empresários e produtores do agronegócio.
Nos EUA, Tereza participa da suprapartidária missão oficial do Senado pelo fim do tarifaço, ao lado dos colegas Jaques Wagner, Carlos Viana, Rogério Carvalho, Nelsinho Trad, Esperidião Amin, Astronauta Marcos Pontes e Fernando Farias.
O grupo foi abertamente criticado por Eduardo Bolsonaro, que disse com todas as letras trabalhar para que os senadores não tenham sucesso na interlocução com o governo americano.