A lei que regulamentou o setor das bets, sancionada em 2023, determinou que parte da receita bruta das apostas de quota fixa seja destinada a clubes, confederações, ligas e atletas, em contrapartida pelo uso de seus nomes, apelidos esportivos e imagens. O dinheiro por esses direitos de imagem seria destinado por meio de repasses mensais das bets, mas a regra não saiu do papel e a Câmara deve se aprofundar sobre o tema nos próximos dias.

O deputado Caio Vianna, do PSD do Rio de Janeiro, presidente da subcomissão que trata da regulação das bets, protocolou um requerimento para a realização de audiência pública sobre o assunto.

Vianna reforçou à coluna a urgência de enfrentar o impasse: “Sem atleta não existe bet. Precisamos garantir que eles recebam a parte que a lei já lhes assegura”, afirmou.

O debate deve reunir representantes do Ministério do Esporte, da Associação Nacional de Jogos e Loterias e das comissões de atletas do futebol, basquete, tênis, além dos colegiados olímpico e paralímpico.