Equilibrando-se desde o começo do mandato entre o ideário bolsonarista e uma agenda pragmática de governo, Tarcísio de Freitas ainda não definiu se vai à COP30, em novembro, em Belém. Meio Ambiente e mudanças climáticas, como se sabe, são temas delicados a Jair Bolsonaro, principal aliado do governador.

Nem por isso, no entanto, o Palácio dos Bandeirantes se fechou à COP — as duas edições anteriores, em 2023 e 2024, já tiveram participação do governo Tarcísio.

A “embaixadora” do governador junto à organização da conferência do clima tem sido Natália Resende, a supersecretária paulista de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística.

Natália teve uma reunião em 25 de março com o embaixador André Corrêa do Lago, escolhido por Lula como presidente da COP30. O encontro, que tratou sobre a conferência, foi no Palácio do Planalto.

Um dos projetos que o governo paulista quer mostrar na COP é o Finaclima, sistema para conectar investidores e doadores a projetos ambientais no estado.

À coluna, a assessoria do governo Tarcísio disse que uma ida dele a Belém ainda não foi definida, mas que se espera a abertura da plataforma de inscrições para pleitear um espaço de participação na COP30.

A ideia é “apresentar as oportunidades e projetos em desenvolvimento no campo das finanças verdes e bioeconomia, financiamento, resiliência e justiça climática, descarbonização e transição energética”.