O tarifaço dos Estados Unidos, que elevou a 50% a tarifa de importação de frutas frescas brasileiras, tem forçado os produtores brasileiros a buscarem rotas alternativas. Com a porta americana estreita, a estratégia do setor é abrir mercados na Europa.

O caminho não se resume somente a logística e preço, mas também ao gosto do consumidor. A manga que faz sucesso entre os americanos, por exemplo, não é a mesma variedade que os europeus estão acostumados a comer.

Esforços de diversificação recentes já renderam frutos em outros mercados: uva, mamão, abacate e cítricos brasileiros conquistaram nos últimos anos países como Chile, Índia, Japão, Costa Rica e China.

Como parte desse esforço, mais de 35 empresas brasileiras participam de uma feira do setor em Madrid, a partir desta segunda-feira.