A jornalista Miriam Leitão, eleita para a cadeira 7 da Academia Brasileira de Letras, virou repórter após ver um anúncio de vaga de repórter no jornal Tribuna de Vitória. Miriam Leitão conta que, no primeiro dia de trabalho, soube que era a profissão que queria seguir pelo resto da vida.

O relato da jornalista está em um documentário produzido pela Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), e dirigido pelo diretor Luis Gustavo Ferraz, em 2019, ano em que Miriam Leitão foi homenageada no Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo da entidade.

No documentário, a jornalista fala que o anúncio da vaga de repórter só exigia datilografia e o segundo grau completo. Anos depois, Miriam Leitão se formou em jornalismo pela Universidade de Brasília (UnB)

“Quando eu entrei, eu precisei de só 24 horas para saber que era aquilo que eu queria fazer para o resto da minha vida”, disse.

Com o passar dos anos, Miriam Leitão dividiu-se entre o jornalismo, a vida intelectual e a literatura infanto-juvenil. Nesta quarta-feira, 30, foi eleita para a cadeira 7 da Academia Brasileira de Letras (ABL). Aos 72 anos, a jornalista sucede o cineasta Carlos Diegues, morto em fevereiro.