Possível candidato a deputado federal por Minas Gerais em 2026, Eduardo Cunha já entrou em rota de colisão com um nome de peso na política local: o senador Cleitinho Azevedo. Os dois são do mesmo partido, o Republicanos.

Cunha apresentou ao STF nessa quinta-feira, 7, uma queixa-crime contra Cleitinho. O ex-presidente da Câmara acusa o senador do crime de injúria, por ter sido chamado de “canalha” e “vagabundo” em discurso do parlamentar na manifestação bolsonarista em Belo Horizonte, no último domingo, 3.

“Aqui em Minas Gerais tem um canalha, um vagabundo, que chama Eduardo Cunha, que está vindo para cá agora, querendo fazer campanha para deputado federal. Vocês vão ter coragem de votar num vagabundo desse? Por que que ele não vai para o Rio de Janeiro fazer campanha lá?”, disse o senador.

Na queixa, o advogado de Cunha tentou driblar a imunidade parlamentar argumentando que a fala de Cleitinho não foi um discurso político e não teve relação com o mandato dele. Os ataques seriam “xingamentos grosseiros, de forte carga pejorativa, utilizados com o claro propósito de desqualificação moral”.

O processo movido por Eduardo Cunha foi distribuído por sorteio a André Mendonça.