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Efraim defende diálogo, mas com orçamento impositivo

Líder do União Brasil diz esperar mais conversas entre os três poderes, só não aceita abrir mão do controle do dinheiro público

Renato Orphão/PlatôBR
Renato Orphão/PlatôBR

Líder do União Brasil no Senado, Efraim Filho festejou a eleição do conterrâneo e amigo Hugo Motta (Republicanos-PB) para a presidência da Câmara. Também comemorou o retorno de Davi Alcolumbre (União-AP) ao comando do Senado. Em tom de brincadeira disse que será líder do amapaense nos próximos dois anos.

Em entrevista ao PlatôBR no sábado, 1, Efraim afirmou que, pelo perfil de Alcolumbre e Mota, pode haver melhora no diálogo do Congresso com os outros dois poderes. Nesse sentido, considera que pode haver aperfeiçoamento nos critérios de transparência e rastreabilidade, exigências do Supremo Tribunal Federal.

Mas o senador ressalvou que não aceita perder influência sobre as verbas orçamentárias. “Não dá para voltar atrás na questão do controle orçamentário, (não dá) para voltar a ser do governo”, disse Efraim. “A imprensa e a sociedade há dez anos criticavam o que chamavam de balcão de negócios e toma-lá-dá-cá, o governo liberava para aprovar seus projetos. O orçamento impositivo foi uma vitória do Congresso”, afirmou o senador.

Embora acredite em mais diálogo, Efraim avalia que o governo terá mais dificuldades no Senado. “Davi é pragmático e, talvez, não tenha a mesma paciência que o Rodrigo tinha para esperar que o governo produzisse respostas ou resultados”.

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