Com o clima de animosidade entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, fontes do Banco Central afirmaram ao PlatôBR que a indicação de dois nomes para compor a diretoria da autoridade monetária deve ser adiada para 2026. 

Os mandatos do diretor de Organização do Sistema Financeiro e de Resolução, Renato Dias de Brito Gomes, e do diretor de Política Econômica, Diogo Abry Guillen, terminam em 31 de de dezembro de 2025. 

Caso se confirme esse cenário e a indicação dos novos diretores fique para o próximo ano, os atuais podem permanecer nos postos até que as sabatinas sejam realizadas pelo Senado. 

A avaliação entre técnicos da equipe econômica e da ala política do governo é que não há clima para fazer indicações ao Senado com o risco de que os nomes sejam rejeitados. 

A crise entre Lula e Alcolumbre começou após o presidente da República indicar o advogado-geral da União, Jorge Messias, para a vaga de ministro no STF (Supremo Tribunal Federal) aberta com a aposentadoria de Luís Roberto Barroso. Alcolumbre apoiava o nome do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) para o posto.