Eduardo Bolsonaro entregou no fim da quinta-feira, 20, seu pedido de licença à Câmara. O motivo alegado é tratamento de saúde. O processo corre de forma sigilosa, mas a licença já vale para as sessões de quinta-feira, justificando as duas faltas que ele teria naquele dia, na sessão conjunta e na sessão extraordinária.
Em seus discursos e entrevistas, Eduardo Bolsonaro tem dito que deixou o Brasil para viver em Washington por estar se sentindo acuado com uma suposta perseguição do ministro Alexandre de Moraes, do STF. O ministro, no entanto, negou, nesta semana, o pedido para retenção do passaporte do deputado licenciado.
Já o PSol entrou com uma representação na Câmara pedindo que fosse negada a licença ao filho 03 de Bolsonaro. Na petição feita à Mesa Diretora da Câmara, o partido cita frases de Eduardo que demonstram que sua intenção para a licença era política e que, para isso, não há previsão legal.
Uma das frases destacadas diz respeito ao ministro Alexandre de Moraes: “Dentro do Brasil, ninguém consegue colocar freio nele, então isso acabou me levando a considerar que hoje é mais importante o trabalho que faço aqui nos Estados Unidos do que no Brasil."
Mas, para a licença médica, há previsão legal.