Além da falta de unidade interna, a eleição à presidência do PT, em julho, tem um outro enrosco para desatar, esse de ordem prática. Tribunais eleitorais de cinco estados rejeitaram emprestar urnas eletrônicas para a votação interna do partido: Minas Gerais, São Paulo, Alagoas, Pernambuco e Espírito Santo. Outros estados ainda não responderam ao pedido.
Dificuldades operacionais estão entre as alegações dos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) para as recusas aos empréstimos de urnas ao partido de Lula.
Diante do problema, o presidente interino do PT, senador Humberto Costa, terá uma reunião com Cármen Lúcia, presidente do TSE. A ideia do encontro, marcado para a quarta-feira, 19, às 16h é que a ministra interceda junto à Justiça Eleitoral nos estados para destravar a dificuldade.
Além de Costa, serão recebidos por Cármen no Salão Branco do STF a tesoureira do PT, Gleide Andrade, e o advogado Marcelo Schmidt, que representa o partido.
No PT, o nome mais forte para assumir o comando da legenda é Edinho Silva, ex-ministro da Secretaria de Comunicação e ex-prefeito de Araraquara. Edinho é o preferido de Lula, mas enfrenta resistências em outras alas do petismo.