A presença de Valdemar da Costa Neto no evento da federação União-Progressista acendeu um alerta no PT em relação a 2026.
Com participação de destaque, em cima do palco ao lado dos líderes da federação “UP”, a presença do presidente do PL passou a mensagem de que o partido, o União Brasil e o PP andarão juntos para 2026. Flávio Bolsonaro e o líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante, também estavam presentes no evento. Além do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, também do PL.
A preocupação no PT é que uma coligação entre a federação União Progressista e o PL representa cerca de 208 deputados, 28 senadores, 8 governadores e 2 mil prefeitos. Os números significam força política nas bases eleitorais em torno de um nome escolhido contra Lula, que ainda não existe.
O governador do Goiás, Ronaldo Caiado, lançou sua pré-candidatura à Presidência da República em fevereiro deste ano pelo União Brasil, antes da finalização das tratativas para a federação com o PP. O nome, no entanto, não tem completo apoio do partido, em especial do presidente da sigla, Ciro Nogueira.
Ciro sempre foi contra a candidatura de Caiado. O senador afirma que o partido seguirá com Jair Bolsonaro, ou com um candidato apoiado por ele, em 2026. À coluna, ele disse que a candidatura do governador do Goiás é “legítima”, mas não deu certeza se seu nome será mantido.
Integrantes do PL disseram à coluna que não há nada certo, mas que é “quase certeza” que Caiado não será candidato contra um nome do bolsonarismo, que a federação União Progressista seguirá com o partido de Bolsonaro e que “acordos políticos” serão costurados para 2026.