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G20 Social vai debater taxação dos super-ricos

Encontro vai anteceder reunião de cúpula que terá, entre outros chefes de Estado, Lula, Joe Biden e Xi Jinping, no Rio de Janeiro

Foto: Ricardo Stuckert/PR
Foto: Ricardo Stuckert/PR

A comissão organizadora do G20 Social – uma novidade criada pelo presidente Lula quando o Brasil assumiu a presidência do G20, no ano passado – abriu um processo de consulta pública do qual saíram propostas para o combate à fome, pobreza e desigualdade e outras relacionadas à sustentabilidade, às mudanças climáticas e à transição do modelo energético baseado em combustível fóssil para uma economia de baixo carbono.

Os debates do G20 Social ocorrerão nos dias 14, 15 e 16 de novembro, no Rio de Janeiro, antes da cúpula dos líderes das 20 maiores economias do mundo, no mesmo local, nos dias 18 e 19. As propostas serão entregues ao presidente Lula, atual presidente do G-20, e ao próximo, o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa.

Grandes fortunas
A proposta de taxação dos super-ricos é um dos temas principais do G20 Social. “Ela é vista como uma necessidade para financiar o desenvolvimento social e, assim, combater a fome e as desigualdades, enfrentar as mudanças climáticas e a transição de um modelo energético baseado em combustível fóssil para uma economia de baixo carbono”, diz Renato Simões, secretário nacional de Participação Social da Secretária-Geral da Presidência da República.

Debate antigo
A taxação de fluxos de capital internacional vindos de paraísos fiscais e a reforma das organizações internacionais já constavam da primeira pauta apresentada pelo governo brasileiro quando da criação do G20, em 1999. “Apesar da profundidade e da intensidade da crise, essas reformas não foram efetivadas”, prossegue Simões.

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